Don Palavras

Já não sei o que sinto É difícil viver neste labirinto Não tem sido tão fácil como pinto... Não recuei ao passado nunca sai foi dele Nunca me adaptei é complicado estar na minha pele Parece que sinto inveja da tua felicidade Talvez isso seja porque nunca mais vivi essa realidade Magoei alguém que não merecia ser magoada Amei e o resultado é ter a alma destroçada É impossível desligar quando o coração não quer Sofro sempre que sinto que fiz alguém sofrer Confusão os caos nunca ficou indiferente a tua dor  Ela acompanha-o para todo lado a onde ele for Acho que sou um monstro que nada tem de assustador Nunca tive coragem para seguir o caminho certo Parece que o inferno esta cada vez mais perto Não vejo agua estou em pleno deserto Já houve alturas em que pensava que tudo podia ser eterno Na minha cabeça o dinheiro foi o calor que te levou em pleno inverno. Continuo a preocupar-me com alguém que me destruiu A dor costuma-se dizer que só conhece quem já a sentiu Os

Livro sem poesia A vida pode ser cantada Não é estado de euforia A voz foi quase Abençoada Levo nada a Peito A tua pessoa é  a perfeita Magia Não existe melhor melodia A força tem o homem Eleito Fonte já foi Descoberta A linha não tem de ser reta Rico fico quando o coração desperta Infinito é sempre a Meta Nunca é uma palavra Deserta Homem tem a voz quase Discreta A estrada agora não esta Aberta Feliz é a raiz do Pensamento A tua presença Alimenta Roda em tudo que é Sentimento Incompleto não me assenta Não existe flor sem cheiro Hoje encontrei o eu Verdadeiro Alma encontrou o seu paradeiro...

No dia que se foi embora A porta ficou aberta Parece que o tempo enganou a hora É preciso estar sempre em alerta A feiticeira e a sua vassoura voadora O coração destruído só o tempo concerta. Isolado, trancado num quarto sem porta Quando o nada tem tudo que importa O tudo é a faca que não corta Incalculável é o peso que o ombro suporta O bom nisso é que a alma nunca será morta. No interior esta a maior resistência O carente perdeu toda a sua carência Pensamento abstracto é a minha única dependência É como se fosse capaz de caminha nesse campo Perante o cenário de guerra não acampo A minha mente morreu na infância com sarampo.

Põe água na fervura Mágoa não deixa mostrar a ternura Onde esta o picante? onde esta o diamante? Que faz brilhar esta alma escura? Dizes sempre ser frio Mente sempre teve um desvio Vivo no mundo em que crio Sou o proprietário maioritário Deste cenário lírico O espírito tem um desenho Rico pacifico. A passividade não distrai a minha criatividade   O passado com ela claro que deixa saudade Mas não se vive com o olho no passado O meu lado diabólico sempre teve algo sagrado. Desde criança que sei que sou a minha única esperança Herdei  a minha própria herança O vosso olhar de desilusão já cansa Sou o responsável por estar nesse caminho instável  Só eu sei o que no futuro será o mais saudável Tudo pode ser questionável A variante diz que este cenário consegue ser sustentável.   

Existem tantas coisas pelas quais nunca passei Tanta merda que encontrei e que nunca procurei Tanta brincadeira que conheço e que nunca brinquei Ser a dor da liberdade pela qual nunca me libertei. Sempre fui uma pessoa desligada Apaixonado sempre de forma controlada É o desespero que comanda a fantasia Ouço o barulho da voz que nada dizia Sinto o calor do corpo que ausência trazia. Esta disputa é fiel ao valor da injustiça Estou firme diante desta areia que teima em ser movediça Teimosia não é uma característica apenas castiça Ontem foi um dia em que me senti esquecido No tempo a distancia tem olhar palidamente abatido. Desconheço o sintoma de toda minha imprudência Quem será ou quem é a minha maior influencia?  Onde esta a fraqueza que me faz perder a consistência? Será que sou fruto da minha própria inconsciência? Apatia as vezes faz parte do meu estado mental A cabeça e o corpo as vezes estão em diferente local Pode parecer mas na verdade não é intencional.