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A mostrar mensagens de maio, 2013

Palavras Mudas

Reconhece a voz que reza sem prece, Decora enquanto esquece, O tempo vigora e a hora aparece, Agora vai embora desaparece, Sai porta fora, faz amor com a Nora, Ela implora quando usa a lágrima que não chora. Perdeste o sentido, lembrado esquecido, Tão novo apodrecido, olhar tremido, Já foi bem parecido, antes conhecido, Agora desconhecido. Muda as palavras, o som tem palavras mudas, Inocente, contente, atraente tezudas, peludas, Mulheres miúdas novas velhas graúdas, Passo seguinte radio sem ouvinte, as vozes são surdas, Não ouve não sente já chove esta quente, O passado não ultrapassado é recente.

Louco Amor

Nunca disse que te adorava, Nem que te amava, O sexo que te dava, Tornava-te minha escrava, Vives da chama do drama na cama Onde a gente se deitava enquanto tranzava. Nunca faltou iniciativa, Foi sempre loucura explosiva, O teu corpo sempre me deixou a deriva, A tua voz sexy açucarada, Olhar matador sexualidade depravada. Serei sempre louco com amor, Sinto falta do teu magico sabor, Quero mergulhar no fundo do teu oceano, Quero fazer amor contigo como verdadeiro insano, Consigo ver-nos em cada diferente plano. Beijo lembrança breve, Quando dado ao de leve, A tua voz não fala comigo Leio o que o teu corpo escreve, Parece mas não foi apenas carnal, Foi cupido esculpido no inverno Carnaval, Nunca foste sonsa tens a quantidade certa de sal, O amor é perfeito quando o sexo o torna real.

Não tenho nada

Não tenho nada apenas alma despida, Vestida, descoberta pela certa investida, A gente acredita no quão bonita é a vida, Sou eu és tu somos todos ingratos, Chatos atrapalhados, descalçados Sem tirar os sapatos. Bebo vinho saiu sozinho, Sou o senhor do meu destino, Um alface sem face homem com classe Como olhar fino e genuíno. Vivo do medo que alimenta A minha coragem, As vezes inseguro não figuro, Na figura da minha imagem, Não é duro ser escuro, Procuro a luz sem montagem. Criar é o lugar onde me leva A vontade, É uma prova sempre nova de um amor Com saudade, É a escrita descrita por alguém que não conhece As palavras, Estranhas montanhas colunas dunas vidas Que acompanhas, Lembranças espalhadas concentradas Em tudo que apanhas. Tenho valor sem saber de cor, Não existe vazio sem dor, Emoção sem amor, Liberdade sem sonhador, Estrela sem pingo de suor, Disse que não tinha nada Tenho tudo, A chama que me move tem uma base De enorme conteúdo.

anaL

Sonhei com a imagem pela qual me Apaixonei, Cantei sem voz o teu rosto perfeito Desenhei, Existe em mim por vezes um sorriso Triste, Com a beleza que tu nunca viste, Abriste o coração sentiste a sensação do amor Que não insiste, Resiste em silencio ao longo do tempo Persiste. O cheiro vem com o sabor da nostalgia de Infância, Presente recente sente que encurtou a Distancia , Não tão curta, não foi de repente que ficou patente A esperança, Recua avança dança espera que a lua ser torne Mansa, Quem espera com força de vontade sempre Alcança, Anal é o local especial que vive no meu Coração, As vezes disfarço com o medo que saibas Que és a chave da minha Prisão, Escrever não é maldição, É a purificação, Que eleva alma A sublimação. 

Pornográfico

Nunca viajei quando estava em viagem Nunca reparei ou encontrei tão bela paisagem Nunca beijei nem estive apaixonado, Sempre fui renegado, desesperado, Afogado num rio sem agua, Vivo da dor que não me deixa magoa. É fabulosa esta fábula a "cadela e a cabula" O estudante brilhante que não sabe nada, Tirou mestrado é mestre da conversa fiada, Come tudo fode com a pila mutilada, É sacana, engana a sua fictícia namorada. Parece que conhece como ninguém o rosa vaginal, Vem bem temperada salgada sem uma ponta de sal, Nada de selva a relva esta sempre bem aparada, Assanhada desinibida pelo pénis enamorada, Tem beleza, lábios de deusa, Não sei se é rainha, princesa, ou condessa, Quando entra no jogo nada parece ter pressa, O comboio para em tudo quanto é estação, Quer exige uma dura severa penetração , Esta sempre apta não necessita de manutenção.

Se Eu Tivesse Um Amor

Dislexia afecta a minha poesia, Mas não o meu coração, Bulimia não cura a tua anorexia, Engole já toda a refeição... Se eu tivesse um amor seria frio? Calculista realista neuroticamente doentio, Não tenho nenhum problema mental, Ou sentimental, sou um cara super normal, Que por vezes se sente confuso, Uma vez disse que me sentia intruso, No meu próprio sistema, Bipolar é o nome desse poema, Amo a ideia do amor, Por isso quero amar e ser amado, Amor única sensação boa que por Segundos deixa o coração paralisado, A onde caiu a chuva por que não me molhei, Será ela a realidade do sonho que me apaixonei? Os olhos brilham cada vez que nela penso, Frase curta simbólica que ilumina o senso. Escrevi porcelana, realidade, Surrealista profana, coração, Procura amor encontra sempre Lana, A força corresponde ao poder que a emana, Futuro anda de mão dada com a futurologia, A noite tem brilhado com a luz do dia, O sentimento alimenta esta não alegoria, É vontade é paixã