O Perfume II
Segundo volume do perfume, O nevoeiro tem o cheiro do costume, Rosas são prosas venenosas, No baralho existe um atalho, De plantas cheirosas luminosas. O ar esta pesado,constipado, O olfacta encontra-se bloqueado, Consigo lembrar-me da memoria esquecida, Apodrecida, é a mente sem vida! Não é para rir, não consigo sentir, O xolé que vem do meu pé! Oh sapateiro! este cheiro a podre é desagradável; Acende o isqueiro sê porreiro e amável; A fixação do meu coração tem o teu perfume, Ama sente a chama que a cada dia aumenta de lume, Estas doente porém não ciente da tua paralisia mental; Desvia, asfixia o remorso e põe de lado o passado sentimental.