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A mostrar mensagens de outubro, 2013

O Perfume II

Segundo volume do perfume, O nevoeiro tem o cheiro do costume, Rosas são prosas venenosas, No baralho existe um atalho, De plantas cheirosas luminosas. O ar esta pesado,constipado, O olfacta encontra-se bloqueado, Consigo lembrar-me da memoria esquecida, Apodrecida, é a mente sem vida! Não é para rir, não consigo sentir, O xolé que vem do meu pé! Oh sapateiro! este cheiro a podre é desagradável; Acende o isqueiro sê porreiro e amável; A fixação do meu coração tem o teu perfume, Ama sente a chama que a cada dia aumenta de lume, Estas doente porém não ciente da tua paralisia mental; Desvia, asfixia o remorso e põe de lado o passado sentimental.

Raiz do medo II

E tudo isto deixa.me apavorado, estou a ficar pior que estragado Aqui é tudo tão complicado,em criança tivemos no mundo sagrado, Agora crescemos e viemos para o mundo assombrado, Cada um enfrenta as coisas como foi preparado. Nem todos tivemos uma boa preparação, Eu tenho grande dificuldade em gerir a emoção, Não fui suficientemente inteligente para aprender a lição, Talvez dai deriva a minha instabilidade mental, Não tenho capacidade para enfrentar o meu rival, Nem consigo controlar o meu estado emocional, Estou cansado deste repetitivo  ritual. Os meus olhos perderam a pureza, Toda gente consegue sentir a minha fraqueza, A minha cabeça esta debaixo da mesa, Estou refugiado na minha incerteza, Os meus medos primários vão deixar de ser surpresa, Consigo parecer frio mas não tenho nenhuma frieza. Tenho insegurança acumulada, Sou uma metáfora mal estruturada, Um carro novo numa estrada esburacada, A minha alma é tão solitária como a de u

Raiz do medo

Raiz do medo é onde tudo começa; A responsabilidade esta em quem nunca cumpre a promessa; Foi tudo instalado na nossa cabeça; Estou baralhado não sei se a verdade sempre foi essa! Fui criado no meio de um mundo cheio de regras; Gente com paleio faz de tudo para que tu nele te integras; Ensina-nos a nunca perder a esperança; Tentam nos transmitir segurança; Os meus medos de hoje são piores do que quando eu era criança! Quando não sabia diferenciar o certo do errado; O aberto do fechado,o branco do preto; Não sabia a importância de ter um tecto; Nessa altura para mim estava tudo correcto. Não pensava que havia tantas coisas esquisitas; Não ligava se as pessoas eram feias ou bonitas; Tinha o chamado coração puro, não via que a vida tinha um lado obscuro; Os meus medos estavam todos escondidos; As minhas virtudes e segredos ainda não podiam ser lidos; Não dava importância as coisas que me chegavam aos o