A minha cor é assustadora

Sempre pensaste, que eras demasiada arei para o meu camião
Quebraste a barreira não é a roda que faz andar o coração
Donde vem a contradição? não te sentes completa?
A borboleta voa e não é avião, não queres puxar a questão

Falta coragem, não saias de casa sem maquilhagem
O natural tem a pura imagem, mulher rural estilo selvagem
Não percas aquilo que te constitui, não lamento nada que sou
Aprendi com tudo que fui
Sou o reflexo do espelho que nada reflecte
Reflexão tem sido a minha dupla raquete
A vida não é um croquete, o sabor aqui não repete
Os problemas devem ser postos em cima do tapete

Nada deve ser escondido, ler ajuda o ser a ser instruído
Onde esta a instrução, saltei a vedação vou a procura de salvação
A minha armadura não me da protecção
O risco sempre fez e sempre fará parte,
Vénus uniu-se a Marte, o amor construiu a Arte

A obra não teve um único artista,
Dobra a veia que faz de ti liricista
É lírico pensar que tudo é perfeito,
Para tocar lírica é preciso ter jeito,
Sou o inocente que será sempre suspeito

A minha cor espalha o terror,
O escuro para quem vive com medo é assustador,
Costumo dizer que tenho luz,
Ate para aqueles que o meu olhar não seduz,
Estar triste não reduz, a minha complexidade,
Ter calma, da alma uma diferente intensidade

Nos momentos difíceis o nosso carácter é testado,
Quem tem força interior por norma tem bom resultado
A força interior é sem duvida o que mantém a esperança viva,
Sem essa força era apenas mais uma mente depressiva,
No meio do caos acabo sempre por encontrar uma saída alternativa.








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