Não tenho nada

Não tenho nada apenas alma despida,
Vestida, descoberta pela certa investida,
A gente acredita no quão bonita é a vida,
Sou eu és tu somos todos ingratos,
Chatos atrapalhados, descalçados
Sem tirar os sapatos.

Bebo vinho saiu sozinho,
Sou o senhor do meu destino,
Um alface sem face homem com classe
Como olhar fino e genuíno.

Vivo do medo que alimenta
A minha coragem,
As vezes inseguro não figuro,
Na figura da minha imagem,
Não é duro ser escuro,
Procuro a luz sem montagem.

Criar é o lugar onde me leva
A vontade,
É uma prova sempre nova de um amor
Com saudade,
É a escrita descrita por alguém que não conhece
As palavras,
Estranhas montanhas colunas dunas vidas
Que acompanhas,
Lembranças espalhadas concentradas
Em tudo que apanhas.

Tenho valor sem saber de cor,
Não existe vazio sem dor,
Emoção sem amor,
Liberdade sem sonhador,
Estrela sem pingo de suor,
Disse que não tinha nada
Tenho tudo,
A chama que me move tem uma base
De enorme conteúdo.






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