Escravo Da Minha Vontade

Sempre fui escravo da minha vontade,
Tristeza tem sido o rosto da minha felicidade,
Aventura que procura caminho sem estrada,
O silencio da musica quando esta é cantada,
A verdade da mentira por mim narrada.

Estou sentado num sito em que não estou,
Sou a falsidade da verdade que me criou,
E isso hoje acaba por ser tudo que sou,
Sem querer tenho sido o anjo sem asa que voa,
A dor da escrita infinita sem Fernando Pessoa.

Goste de embelezar satiricamente o drama,
Não tenho nem nunca tive qualquer dor na alma,
Consigo ser sensível, insensível a tudo,
Mantenho-me sempre igual quando mudo,
Vejo com a cegueira de um cego
Oiço com a surdez de um surdo,
A palavra que melhor me descreve é absurdo.

Louco idiota onde anda o perfeito imbecil?
O gajo mais porreiro que tem como solteiro
No seu amargurado estado civil,
Amo-me com o amor que os outros não sentem por mim,
Quero ter o amor, a compaixão e a sabedoria do Kenshin,
Quero ter as repostas para os diferentes desafios da vida,
Quero de alguma forma ter a parte vazia da minha alma preenchida.




Comentários

  1. r: Olá! Não faço a mínima ideia de quem possas ser, mas posso afirmar que presto sempre bastante atenção aos teus comentários! Estás realmente interessado nas "coisas" que escrevo o que, de certo modo, me dá a ilusão de que não estou sozinha.
    Tens razão, pior do que esta situação só mesmo ele divulgar o meu blog a toda a gente (penso que não o fará, porque, tirando isto, ele não é má pessoa). Tenho de ponderar. Deixa-me terminar, dizendo-te que me ri quando li "não sejas pussy", adorei! Beijinhos :)

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