Não Penso Quando Escrevo

Nunca penso nem mesmo quando escrevo,
Brilho com a sabedoria da palavra quando à elevo,
Crio a figura com o meu estilo,
Quando vacilo torna-se importante ficar tranquilo,
O fim começa quando chego a linha,
Quero a Terezinha e de preferência sem cuequinha,
Devemos acarinhar quem nos acarinha,
Vais ficar enamorada pela minha munição,
Cada bala disparada é uma intensa penetração,
Não estou a pensar estou a deixar-me levar pela imaginação.

Sou um ser sensível que pensa que tudo é possível,
Este ideal magico as vezes consegue ser terrível,
A minha sorte é que tenho tido sempre combustível,
E com isso consigo alimentar toda a minha insegurança,
A vida não recua quando o tempo não avança,
O que se passa criaste o caos e a estrela não apareceu?
Tens a memoria encravada, conservada, o teu cérebro é o museu,
Dizes sem medo que és ateu, e és condenada num banco sem réu,
O que esta para alem do céu? rezam pelo milagre que nunca aconteceu.

Não penso o meu senso é um contra senso,
Sou feliz com a luz da escuridão em que pertenço.






Comentários

Mensagens populares deste blogue

O Sol Brilha Nesta Ilha

Tudo Misturado

Sangue Impuro